transnacional

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
DISCIPLINA: INTEGRAÇÃO REGIONAL

ATIVIDADE: RESUMO SOBRE A TEORIA DAS ELITES

Com um grande questionamento sobre a desigualdade ocorrido no início do século XX, houve um grande levantar de vozes para questionar se esta era natural e eterna ou se podia ser transposta. Com a ideia de perpetuação desta houve a mais simples definição de elitismo. Por elitismo pode-se entender que uma igualdade social plena é inalcançável e que sempre haverá um grupo detentor de maior poder em relação aos demais. Pode-se dizer então que sempre haverá uma minoria governando sobre a maioria.
Esta ideia remonta aos tempos Platão, que na obra “A República” concebe uma sociedade considerada ideal que seria governada por especialistas, estes, com formação filosófica. Por meio do aprendizado que estes teriam sobre a verdade, toda a sociedade seria guiada por meio única e exclusivamente desta. Para a escolha destes privilegiados já é possível perceber a formação de uma elite.
Quando o elitismo é analisado pode-se verificar que essa corrente considera a desigualdade de classes como algo inerente à sociedade. Entretanto, grandes foram as mudanças que esta corrente teórica experimentou ao longo do tempo, e ainda hoje, esta tem sido alvo de reinterpretações.
A Teoria das Elites foi tomada como uma análise realista do sistema democrático quando as teses anti-igualitárias e antidemocráticas são consideradas como padrões atuais. Atores contemporâneos acreditam que o elitismo visa demonstrar que qualquer sistema político, mesmo os considerados democráticos, são governado por minorias. Há uma distinção na democracia em relação aos demais sistemas políticos, pois nesta a elite não é um grupo compacto, mas um grupo aberto, que pode ser renovado por meios de processos livres de decisão, segundo Schumpeter. Este autor acredita que na democracia há apenas um meio de se escolher a escolhas políticas através da elite