teoria da rececao
Stuart Hall foi também um dos desenvolvedores destes estudos dirigindo-se aos estudos da comunicação humana. Um de seus postulados afirma que "um texto" não é aceite passivamente pela platéia ou pelos leitores, mas que estes interpretam e fundamentam outros significados a partir da experiência individual e cultural. Assim o texto literário ou artístico é criado não pelo artista, mas na relação estabelecida entre o objeto e o receptor ou leitor.
Susan Bennett é considerada a introdutora destes estudos no teatro, ampliando seus paradigmas, assim como o historiador John Dixon Hunt que desenvolve o estudo dos jardins e cunha o termo "paisagem" histórica. Em termos psicológicos se define como o estudo dos comportamentos humanos em uma Comunicação.
INTERTEXTUALIDADE
Como se pode notar na constituição da própria palavra, intertextualidade significa relação entre textos. Considerando-se texto, num sentido lato, como um recorte significativo feito no processo ininterrupto de semiose cultural, isto é, na ampla rede de significações dos bens culturais, pode-se afirmar que a intertextualidade é inerente à produção humana. O homem por vezes abre mão do que já foi feito no processo de produção simbólica. Falar em autonomia de um texto é, a rigor, improcedente, uma vez que ele se caracteriza por ser um “momento” que se privilegia entre um início e um final escolhidos. Assim sendo, o texto, como objeto cultural, tem uma existência física que pode ser apontada e delimitada: um filme, um romance, um anúncio, uma música. Entretanto, esses objetos não estão ainda prontos, pois destinam-se ao olhar, à consciência e à recriação dos leitores. Cada texto