literatura
Na introdução à dramaturgia musical surge a palavra dramaturgo como o autor de dramas ou autor teatral, inserido no contexto de dramaturgia que se designa pelo ofício de elaborar um texto com o objetivo de transpô-lo para os palcos, apresentando diante de um público as ideias contidas nesta obra, por sua vez, o conjunto da obra teatral.
O dramaturgista entende-se por uma é a pessoa que está por de trás das escolhas do espetáculo, escolha do texto, do grupo que o irá fazer da época para a representação da peça teatral, entre outros elementos que dão a vida ao espetáculo – é um colaborador da direção do Teatro – que, ao mesmo tempo, trabalha ligado ao autor, encenador, cenógrafo, atores e demais intervenientes.
A dramaturgia pode então, ser designada por uma linha que une a produção e a receção, e tem como função: o problema estético, a estrutura e o objetivo do drama, das suas componentes internas e externas; ela iguala a teoria científica que se ocupa da investigação e o ensino desta área do conhecimento teatral.
Não há encenação sem dramaturgia.
Giorgie Strehler refere que Max Reinhardt (1873-1943), com o papel de encenador, ou seja, profissional de teatro que tem como função principal pôr em cena o texto dramático, guiar e preparar o espetáculo em geral. Entende-se melhor a «tarefa de encenador» no facto de não consistir apenas na recolha de informação e organização prática do trabalho mas também na sua interpretação e na posição deste em relação com a realidade da peça. A «função crítica da encenação» intersecta com a dramaturgia: é com ela que o encenador se aproxima do texto dramático e prepara o seu contexto que ira orientá-lo na realização do espetáculo. A dramaturgia musical interliga-se com o conceito global – importante e imprescindível no teatro musical nas suas mais variadas formas. A formação musical ou musicológica é necessária na aprendizagem de um texto que é ao mesmo