Teoria da fila
CENTRO DE ENSINOS SUPERIORES DE BACABAL – CESB
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E FILOSOFIA
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO COM HABILITAÇÃO EM EMPRESAS RURAIS E COOPERATIVA.
DISCIPLINA: PESQUISA OPERACIONAL
TEORIA DA FILA – Um caso de fila
1. Introdução a Teoria das Filas
As filas são uma constante da vida cotidiana das pessoas. Elas são enfrentadas com bom ou mau humor, ou até com indiferença. O certo é que, no dia-a-dia, as filas constituem algo desagradável, mas que deve ser encarado da melhor maneira possível. Já o analista de sistemas de gerência, enfrenta problemas em que as filas surgem com implicações econômicas sérias, exigindo um tratamento racional do fenômeno.
A abordagem matemática das filas se iniciou em 1908, na cidade de Copenhague, Dinamarca. O pioneiro da investigação foi o matemático Agner Krarup Erlang (1909), quando trabalhava numa companhia telefônica, estudando o problema de redimensionamento de centrais telefônicas.
Somente a partir da Segunda Guerra Mundial que a teoria foi aplicada a outros problemas de filas. Seu trabalho foi difundido por outros pesquisadores em diversos países europeus. Na década de 30, dentre as pesquisas nesta área, Andrey Kolmogorov, na Rússia, estudava um sistema com entrada de probabilidade de Poisson (Siméon Denis Poisson) e saída arbitrária em único ou múltiplo atendente.
Uma fila é caracterizada por um processo de chegadas (pessoas, veículos, trens, etc.) a um sistema de atendimento formado por uma ou mais unidades de serviço. As unidades podem ser atendidas individualmente (pedágio, porto, etc.), ou em grupos (pessoas num elevador, veículos num semáforo, etc.).
A Teoria das Filas é uma das técnicas da Pesquisa Operacional, que trata de problemas de congestionamentos de sistemas, onde clientes solicitam alguns tipos de serviços. Esses serviços são limitados por restrições intrínsecas do sistema, que, devido a isso, podem causar filas. Para melhor entendimento de