Profissão e mutação
SERVIÇO SOCIAL: A CONSTRUÇÃO DE UMA PRÁTICA Nos anos 30, o Brasil diante de uma dosagem política, econômica e social, sofrendo influências indiretas do avanço do capitalismo, onde a produção espalha para o setor industrial. Nasce o Serviço Social. Na metade do século XIX até os anos 30, a economia do Brasil era agro - exportador, mas na era Vargas passa ser urbano – industrial, e com isso leva a crescente urbanização, causando grandes problemas e conflitos, diante dessa atitude cria condições favoráveis à profissionalização do Serviço Social, para intervir nas questões sociais. Sua criação surge por meio de iniciativas de movimentos laico natural das classes dominantes, vinculadas à Igreja. A Igreja torna-se a responsável pela fundação das primeiras escolas de Serviço Social no país, através de sua ação renovadora. O Serviço Social da continuação à ação social católica, onde o foco do seu trabalho era a família operaria.
Inicialmente os primeiros assistentes sociais foram grupos sociais femininos da classe média burguesa do movimento católico leigo.
Em 1932, surge o primeiro Centro de Estudo e de Ação Social (CEAS), em São Paulo. O CEAS passa a buscar capacidade técnica na ação social e na divulgação da Doutrina Social da Igreja, pois o Serviço Social surgiu de dois fatores: a orientação do movimento laico e a partir de uma demanda do Estado. Como destaca Vasconcelos, a emergência das primeiras escolas de Serviço Social na década de 30, contaram também com as abordagens e ações políticas do movimento higienista brasileiro, que tinha grandes influências no campo da vida social e político, inclusive facilidade de compreensão, e com isso o Serviço Social alia-se ao movimento higienista, no qual inclui a disciplina higienista no currículo de graduação em Serviço Social. O Serviço Social se expande devido as contradições, e além do Estado. Grandes empresas surgem como empregadoras de assistentes sociais e devido essa