Teoria da Ecologia Populacional
O conceito geral da ecologia da população se baseia na idéia de que as organizações dependem somente de si mesmas para realizar o que for necessário para manter e melhorar sua existência, pois com a grande concorrência existente entre as organizações somente as que estiverem melhor preparadas e possuírem maior capacidade de adaptação conseguirão sobreviver. Daí surge uma das afirmações mais importantes desta teoria, que diz que as mudanças no ambiente externo à organização que determinarão quais delas irão prosperar ou fracassar. Um exemplo que esta teoria utiliza para essa afirmação é o de que muitas vezes são apontados ambientes propícios para empreendimentos, porém com o tempo o número de empreendedores neste ambiente aumentará, fazendo com que a competição por recursos também cresça e o ambiente deixe de ser propício. Assim as organizações voltarão a depender de suas próprias habilidades para se adaptar melhor que as concorrentes e sobreviver naquele ambiente. A teoria da ecologia populacional procura focar bastante na competitividade existente entre as organizações, demonstrando dois tipos de estratégias organizacionais, as generalistas e as especialistas, sendo estas últimas julgadas como melhores pela ecologia populacional, pois por escolherem atender à um mercado menor e se preocuparem com a flexibilidade da organização acabam tendo mais facilidade de sobreviver as mudanças rápidas que ocorrem no ambiente externo, diferente das estratégias generalistas que focam muito no atendimento à um mercado amplo e se preocupam mais com a eficiência, tornando assim a organização vulnerável as mudanças no ambiente devido à sua baixa capacidade de readaptação. Com todas essas afirmações a teoria da ecologia populacional acaba passando uma idéia de que o ambiente externo e as organizações vivem em constante conflito, estando elas à mercê das mudanças que podem ocorrer nele. Porém esta mesma teoria também cita que as