teoria organizacional
Pfeffer baseia sua análise das teorias organizacionais nas perspectivas de ação tomadas. Uma de tais perspectivas encara as ações organizacionais como limitadas e controladas externamente e, portanto, leva-se em conta os modelos de ecologia populacional e da dependência de recursos de modo idêntico ao considerado por Pfeffer. Quase no extremo posto, encontram-se os modelos de ação organizacional que encaram tais ações como propositais e racionais, com ênfase na direção de metas. Incluído nessa categoria, encontra-se o modelo de contingência racional, que inclui o viés marxista ou de classe ao modelo tradicional e o modelo de custo das transações desenvolvido a partir da economia.
MODELO DA ECOLOGIA POPULACIONAL
O método da ecologia populacional (ou modelo de seleção natural) representou uma orientação importante em nossa consideração da mudança e transformação organizacional. O modelo de seleção natural não supõe que mudanças sejam necessárias para se conseguirem organizações mais complexas ou melhores. A direção da mudança nas organizações é simplesmente orientada a uma melhor adaptação com o ambiente. Seguindo a teoria existem três estágios no modelo se seleção natural:
1) As variações ocorrem nas formas organizacionais, onde podem ser planejadas ou não.
2) Seleção: após as variações terem ocorrido. Na qual algumas mutações ão certo e outras não.
3) Retenção: as formas selecionadas são “preservadas, duplicadas ou reproduzidas”. A retenção é obtida, por meio de instrumentos como: escolas de administração de empresas que treinam ou futuros gerentes e executivos organizacionais.
As formas organizacionais preenchem nichos no ambiente. Nichos são “combinações distintas de recursos e outras limitações suficientes para apoiar uma forma organizacional”. A noção de nichos permite a possibilidade fascinante de que existam não-preenchidos “lá fora”, apenas, esperando pela forma organizacional certa. Um exemplo de um nicho