Teoria da contabilidade
INTRODUÇÃO
ESCOLA FRANCESA
A escola francesa defendia o valor das contas por entender que não deveriam ser abertas em nome de pessoas ou personalidades e não apresentar direitos ou obrigações, mas refletir os valores dos componentes patrimoniais suscetíveis de modificações, adotando o valor como a principal base para a contabilidade. Para essa escola colocar em evidencia o ativo, passivo e a situação líquida das unidades econômicas é o real papel da contabilidade, sendo necessário abrir contas com os valores dos ativos, passivos e diferenciais.
A contabilidade tem a finalidade de acompanhar a evolução e a modificação que ocorre no patrimônio das entidades, com o objetivo de conhecer sua composição e valor. Os registros contábeis são os responsáveis pela inscrição das modificações do patrimônio, tanto quando a variação ocorrer no valor unitário dos bens quando se ocorrer na quantidade.
O neoconsitmo (escola moderna francesa) trouxe grande avanço para o estudo da análise patrimonial e dos fenômenos decorrentes da gestão empresarial, defendendo o valor das contas que se baseia para o ativo no seu grau de disponibilidade e Para o passivo no de exigibilidade.
A dinâmica do balanço era interpretada pelos neocontistas, tomando por base os fatos permutativos e modificativos.
Os principais expoentes desta escola foram: Besta, Dumarchey, Delaporte, Calmés.
ESCOLA ALEMÃ
O desenvolvimento da escola alemã deveu-se em grande parte às crescentes necessidades dos usuários das informações contábeis nos vários setores da sociedade.
Alguns fatores que muito contribuíram para esta evolução foram:
O desenvolvimento dos mercados financeiros
A aceleração crescente da concentração das companhias
A expansão dos grupos empresariais
As crises sociais dos períodos de guerra e pós-guerra
Os tratadistas alemãs desenvolveram teorias sobre balanços como forma de dar mais qualidade à