A equilibração de PIAGET
O processo de equilibração pode ser visto como um processo fisicamente necessário. É, por exemplo, a equilibração que faz com que os rios corram e despenquem em cachoeiras. Embora isto não possa ser claramente percebido quando simplesmente se está observando um rio e suas corredeiras, pode ser imaginado quando se pensa no planeta como um sistema que tende a entrar em equilíbrio físico.
A mesma ideia pode ser aplicada a sistemas cognitivos. Há uma necessidade cognitiva de equilíbrio nos seres vivos, pois deste equilíbrio depende a sobrevivência deles. Assim, quanto mais um agente conhece seu meio ambiente, maiores são suas chances em relação a outros agentes menos informados
O equilíbrio consiste em saber exatamente o que fazer em cada situação, otimizando a ação no mundo. Evidentemente, isto depende de conhecer o mundo e saber como ele se comportará a cada ação efetuada. Assim, o agente tem que ser capaz de poder prever o resultado de suas ações antes de executá-las. Quando as previsões dão certo, o agente está em equilíbrio: ele conhece seu meio ambiente. Mas algumas vezes as previsões não dão certo e o agente se vê em uma situação de desequilíbrio.
Este desequilíbrio também é inerente aos sistemas cognitivos, pois são muito complexos. Sistemas simples até podem entrar em equilíbrio