Teoria da Burocracia
Weber notou que o capitalismo, a organização burocrática e a ciência moderna constituem três formas de racionalidade que surgiram a partir dessas mudanças religiosas ocorridas inicialmente em países protestantes. Ele foi o precursor em apresentar as características e as consequências do processo de burocratização nas esferas sociais, sobretudo no Estado.
A fragilidade e a parcialidade das Teorias Clássicas e das Relações Humanas geraram a necessidade de um enfoque mais amplo. As empresas cresciam e se tornavam mais complexas, e essas duas teorias mostraram-se insuficientes para responder a essa nova situação. Com o objetivo de suprir as críticas organizacionais, a Teoria Burocrática surgiu na década de1940, tendo como base a Sociologia da Burocracia de Weber. Originou-se, assim, a criação de novas funções e órgãos de administração; essa forma o mecanismo público sofreu uma transformação muito rápida, tornando-se um organismo de elevada complexidade. Contudo o que talvez tenha sido conquistado em eficiência administrativa tenha sido perdido em nível da eficácia política.
A Teoria Burocrática, como um conceito administrativo amplamente usado, caracteriza-se, principalmente, por um sistema hierárquico, com alta divisão de responsabilidade, onde seus membros executam invariavelmente regras e procedimentos padrões, como engrenagens de uma máquina, onde é relacionado à análise de Max, entre:
As razões históricas e administrativas para o processo da burocratização (especialmente na civilização ocidental);
O impacto do domínio da lei no