Barreiras Não Tarifárias
Barreiras não tarifárias
O comércio internacional tem diminuído gradativamente suas barreiras tarifárias ao longo dos anos por meio de acordos bilaterais (Chile e Estados Unidos) e multilaterais (União Europeia), porém ao passo em que as barreiras tarifárias vão caindo, as barreiras não tarifárias persistem ou até aumentam.
Barreiras não tarifárias, como o próprio nome já diz, consistem em barreiras para frear a importação de determinado produto que o país importador conclua que será prejudicial para a indústria nacional a entrada massiva desse produto “X”, ou seja, mecanismos da política econômica que influenciam o comércio mundial.
Há cinco categorias de barreiras não tarifárias, sendo elas formais, pois estão explícitas na legislação do país, e informais que tem origem em procedimentos administrativos e políticas ou regulamentações governamentais não explicitas. Essas barreiras informais podem ser ações propositais do governo para valorizar seus interesses domésticos. As cinco categorias das barreiras não tarifárias são:
“a) restrições quantitativas e limitações específicas similares: quotas de importação; limite às exportações; licenças; restrições voluntárias às exportações etc.;
b) encargos não-tarifários e políticas relacionadas que afetam as importações: requerimento de depósito antecipado; imposto antidumping; imposto anti-subsídio etc.;
c) participação do governo no comércio, práticas restritivas e políticas governamentais em geral: subsídios e outras ajudas; compras do governo, monopólio do governo e franquias exclusivas; política industrial e medidas de desenvolvimento regional etc.;
d) procedimentos alfandegários e práticas administrativas: procedimentos de valoração, classificação e desembaraço aduaneiros; e
e) barreiras técnicas ao comércio: regulamentações sanitárias e de padrões de qualidade, de segurança e industrial; regulamentação de embalagem, etiqueta, inclusive registro de marca etc.”1