Teoria da burocracia
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TEORIA DA BUROCRACIA
A burocracia, a teoria administrativa e a administração científica são três correntes da perspectiva clássica; nestas correntes, as organizações têm sido vistas, em larga escala, como estruturas mecanicistas. Surpreendentemente, estas três escolas de teorias administrativas se desenvolveram de maneira independente.
A administração burocrática se originou na Europa no início do século XX, como alternativa às teorias conhecidas, visto que buscava a racionalidade técnica requerida para projetar e construir um sistema administrativo baseado no estudo exato dos tipos de relacionamentos humanos necessários para expandir a produtividade.
A escola da burocracia abriu uma nova visão na perspectiva administrativa, introduzindo o estudo do seu aspecto institucional, partindo da ciência política, do direito e da sociologia. Deste modo, completou o escopo da natureza da administração, fornecendolhe o complemento necessário à consolidação da doutrina clássica, propondo um modelo de aplicação e comparação.
As concepções da burocracia tiveram influência fundamental no estudo da Administração
Pública, que constitui o campo lógico e natural de aplicação destas concepções. Mas não é só nas repartições governamentais que o fenômeno burocrático se manifesta. Todos os tipos de atividades administrativas utilizaram a burocracia, isto é, o trabalho baseado em papéis e documentos movimentados em seqüência contínua entre as várias unidades componentes da estrutura organizacional.
A teoria da burocracia se originou também da necessidade de organização das empresas, que cresciam em tamanho e complexidade de operação. Era necessário um modelo de organização racional que abrangesse muitas variáveis envolvidas, e também o comportamento dos participantes, aplicável não só à fábrica, mas a todas as áreas e formas de atividades das empresas.
O termo burocracia não tem o significado