Teoria da burocracia
· A fragilidade e a parcialidade das teorias Clássica e das Relações Humanas, que detinham uma visão extremista e incompleta sobre as organizações.
· A necessidade de um modelo racional que envolvesse todas as variáveis da organização.
· O crescimento e a complexibilidade das organizações, passou a exigir modelos mais bem definidos.
A burocracia se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos (fins), para que se obtenha o máximo de eficiência.
Tipos de sociedade ou poder ou autoridades legítimas: • Tradicional: irracional, conservador, patriarcal e patrimonialista. • Carismática: irracional, conseguido através do carisma. • Burocrática, legal ou racional: racional, conseguido através de normas impessoais.
Tipos de autoridade: • Poder: potencial para exercer influência • Autoridade: probabilidade de uma ordem ser obedecida. Ter autoridade é ter poder; mas ter poder não significa ter autoridade [principalmente quando não é legitimada (aceita por todos)] • Dominação: o governante acredita ter o direito do poder, e os governados a obrigação de obedecer-lhe.
Fatores que desenvolveram a Burocracia, segundo Weber: • Economia Monetária: a moeda racionaliza as transações econômicas • Superioridade Técnica: a Burocracia é superior a qualquer outro tipo de organização
Características da Burocracia: • Caráter legal das normas e regulamentos: é uma organização ligada por normas e regulamentos • Caráter formal das comunicações: são registradas por escrito • Divisão racional do Trabalho • Impessoalidade: relação a nível de cargos, e não de pessoas • Hierarquia: cada cargo inferior deve estar sob supervisão do cargo automaticamente superior • Rotina: o funcionário deve fazer o que a burocracia manda; não tem autonomia. • Meritocracia: a escolha das pessoas é baseada no mérito e na competência técnica • Especialização da Adm.: separação entre propriedade e