Teoria da Aprendizagem Piaget
De acordo com Piaget, as crianças possuem um papel ativo na construção de seu conhecimento, de modo que o termo construtivismo ganha muito destaque em seu trabalho.
O desenvolvimento cognitivo, que é a base da aprendizagem, se dá por assimilação e acomodação.
Quando na assimilação, a mente não se modifica.
Quando a pessoa não consegue assimilar determinada situação, podem ocorrer dois processos: a mente desiste ou se modifica.
Se modificar, ocorre então a acomodação, levando a construção de novos esquemas de assimilação e resultando no processo de desenvolvimento cognitivo.
Somente poderá ocorrer a aprendizagem quando o esquema de assimilação sofre acomodação.
O que fazer então par provocar o processo de acomodação? Para modificar os esquemas de assimilação é necessário propor atividades desafiadoras que provoquem desequilíbrios e reequilibrações sucessivas nos alunos.
De acordo com Piaget, apenas a acomodação vai promover a descoberta e posteriormente a construção do conhecimento.
O conhecimento real e concreto é construído através de experiências.
Aprender é uma interpretação pessoal do mundo, ou seja, é uma atividade individualizada, um processo ativo no qual o significado é desenvolvido com base em experiências.
O papel do professor é então aquele de criar situações compatíveis com o nível de desenvolvimento cognitivo do aluno, em atividades que possam desafiar os alunos.
De acordo com Piaget, o desenvolvimento cognitivo das crianças ocorre em quatro fases: 1° SENSÓRIO-MOTOR (até os 2 anos), 2° PRÉ-OPERACIONAL (dos 3 aos 7 anos), 3° OPERATÓRIO CONCRETO (dos 8 aos 11 anos) e 4° OPERATÓRIO FORMAL (a partir dos 12 anos).
O professor deve provocar o desequilíbrio na mente do aluno para que ele, buscando então o reequilíbrio, tenha a oportunidade de agir e interagir.
Quando houver situações que gere grande desequilíbrio mental, o professor dever adotar passos intermediários para adequá-los às estruturas mentais