Teoria Contingencial

TEORIA CONTINGENCIAL
Surgiu da necessidade de um novo paradigma administrativo, que atenda as necessidades das organizações levando-se em conta a modernização que estava acontecendo, a crescente complexidade do ambiente e as novas tecnologias. Várias pesquisas foram feitas para verificar quais modelos organizacionais seriam mais eficazes e também questionar se as teorias mais conhecidas estavam sendo seguidas. Os resultados conduziram a uma nova concepção de organização. A estrutura de uma organização e seu funcionamento dependem da interface com o ambiente externo, ou seja, não há uma única e melhor forma de organizar. Lawrence e Lorsch pesquisaram sobre as organizações e o ambiente organizacional confrontando ambos e este estudo deu origem a Teoria da Contingência. Concluíram que os problemas encontrados são a diferenciação e a integração nas organizações. A diferenciação parte da relação que cada subsistema da organização tem unicamente com o que lhe é relevante. Se os ambientes específicos diferirem quanto as demandas que fazem aparecerão diferenciações na estrutura e na abordagem empregadas pelas unidades subsistemas, surgindo assim ambientes específicos na organização. Integração refere-se ao processo gerado por pressões externas à organização, a fim de alcançar unidades de esforços e coordenação entre os vários órgãos ou subsistemas para alcançar os objetivos organizacionais. Joan Woodward, socióloga industrial avaliou as práticas propostas pelas Teorias Administrativas, classificou a tecnologia de produção em unitária ou oficina, em massa ou mecanizada e em processo ou automatizada, provando que a tecnologia vai muito além da produção, influenciando a organização por completo. Alfred Chandler pesquisou sobre mudanças estruturais nas organizações e suas relações com a estratégia de negócios utilizada. Concluiu que a estrutura organizacional depende da estratégia mercadológica e dadas as diferentes estratégias e ambientes , diferentes estruturas