Teoria contingencial
A partir da década de 70, acompanhando a evolução das teorias contingenciais, nasce um novo conceito de liderança, baseado no fato de que o líder eficaz não tem estilo fixo, embora possa ter um estilo determinante ou característico, sendo capaz de alterar os seus critérios de supervisão de acordo com o ambiente e a maturidade dos seus subordinados.
A liderança contingencial baseia-se na busca de fatores que identifiquem as situações em que a eficiência de um determinado estilo de liderança é afetado. Uma vez que nenhum estilo de liderança é eficiente em todas as situações, a boa liderança vai depender de muitas variáveis.
A abordagem contingencial é um conjunto de teorias resultantes da busca dos pesquisadores em encontrá-las e os principais focos de concentração destas teorias são: a personalidade, as experiências passadas e as expectativas do líder, as expectativas e o comportamento do superior, exigência da tarefa, expectativa e comportamento dos pares, comportamento do subordinado, e cultura e políticas organizacionais.
Essa teoria destaca, como aspecto principal para qualquer compreensão da liderança, os fatores situacionais, do contexto e , paralelamente, visa superar as teorias universalistas das organizações, que vigoraram nos anos 60.
A abordagem contingencial é eminentemente eclética e integrativa, manifestando uma tendência a absorver os conceitos das diversas teorias administrativas, no sentido de alargar horizontes e mostrar que nada é absoluto. A tese central da abordagem contingencial é de que não há um método geralmente válido ou ideal para todas as situações. O que existe é uma variedade de alternativas proporcionada pelas diversas teorias administrativas, um dos quais poderá ser apropriado para uma situação determinada. A abordagem contingencial está sendo aplicada em quase todos os campos da teoria administrativa com resultados animadores.
A teoria da contingência é uma evolução da teoria situacional e