ENSAIO CR TICO
O gigante em investimento público
Hebert Luis Tirelli P. Cardoso (hebeton@ig.com.br)
Claudiane Carvalho (E-mail)
Gestão Empresarial – Luciana
Em 2007, o Brasil assumiu o compromisso de sediar a Copa do Mundo de 2014, desejo de muitos países. Porém, de lá para cá, o entusiasmo de trazer para casa o evento mais importante, passou a conviver com a rejeição aos gastos públicos, feitos com estádios e outras obras para o mundial.
Numa análise política-ecônomica dos recursos dispensados para o mundial, o presente ensaio crítico vem apresentar os investimentos realizados no Estádio Nacional Mané Garrincha, onde é claro e evidente a falta de planejamento e gestão de recursos.
Segundo Ribeiro (2014) para a grande maioria das obras, foi disponibilizado um grande valor, entretanto, antes mesmo de ser iniciado o projeto era solicitado mais recursos, porque, erroneamente, não foi incluso no projeto todos os itens necessários para a conclusão do mesmo.
Como fomento para esse ensaio crítico, dá-se a partir de uma análise crítica e reflexiva sobre a questionável opção política do Governo do Distrito Federal, por construir um estádio de Futebol de padrão internacional, destinado a abrigar alguns poucos jogos da Copa do Mundo, em uma capital que não possui nenhuma tradição ou projeção no cenário do futebol nacional.
O Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha receberá, durante a Copa do Mundo da FIFA 2014, o número máximo de partidas do torneio, sete ao todo. Além da Seleção Brasileira, que fará o seu terceiro jogo pelo Grupo A aqui em Brasília (23/6), a cidade sediará outras três disputas dos grupos E, C e G (15, 19 e 26/6), uma oitava de final (30/6), uma quarta de final (5/7) e a decisão dos 3º e 4º lugares (12/7).
Em uma análise crítica e reflexiva, questiona-se a opção política do Governo Federal, por construir um estádio de futebol de padrão internacional, destinado a abrigar alguns poucos jogos da Copa, em uma capital que não