TENDÊNCIAS DO MERCADO DE TRABALHO
REBECA
TENDÊNCIAS DO MERCADO DE TRABALHO AUTOGESTÃO
SÃO PAULO, 2013.
1. INTRODUÇÃO
Ao longo da história da ciência da administração, principalmente a partir da década de oitenta, modelos de gestão têm sido investigados à luz do ideal de organização descrito por Weber, em seu livro The theory of social and economic organization, publicado em 1924 (WEBER, 1947). Questionamentos de paradigmas consolidados nas organizações modernas e em novas atitudes gerenciais surgem com o intuito de se corroborar ou não a sua ruptura com um modelo burocrático.
Para Vieira (1989), as ascendentes formas organizacionais se contrapõem ao modelo burocrático, proporcionando alterações no pensamento e nas ações humanas perante a realidade, reduzindo a prática de uma racionalidade instrumental. Posto isso, depreende-se que a classe trabalhadora tende a usufruir de um maior nível de poder no âmbito das organizações.
Observa-se, então, que a área responsável pelo gerenciamento das pessoas vem sofrendo muitas reformulações, em função de pressões exercidas pelo ambiente, e também por pressões internas. Fischer (1998) destaca que a nova conjuntura competitiva tem exigido uma nova postura estratégica por parte de gestores organizacionais, que afeta diretamente o processo de gestão de pessoas, sendo que começam a ser explorados: o planejamento estratégico, o trabalho em equipe, a qualidade total, a redução do lead time, a terceirização, a autogestão dentre outras formas organizacionais.
Deste modo, acompanhando a tendência refletida nas organizações, verifica-se a forte pressão para que a gestão de pessoas nas organizações se comporte também de modo autogestionário, uma vez que se crê que organizações autogestionárias favoreçam um envolvimento mais significativo dos trabalhadores diante de searas competitivas.
Quando falamos em liderança, se fala em um homem ou