Tendência Liberal Renovada não-Diretiva
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Tendência Liberal Renovada não-Diretiva A concepção renovada não diretiva relega à escola o papel de formar atitudes. Para isso, esta deve estar mais preocupada com os aspectos psicológicos do que com os aspectos pedagógicos ou sociais. A ideia de uma boa educação passa pelo propósito de favorecer a pessoa um clima de autodesenvolvimento e realização pessoal no sentido de bem estar próprio e do seu semelhante, onde o centro da atividade escolar não é o professor nem os conteúdos disciplinadores, mas sim o aluno ativo e curioso, visando formar sua personalidade através da vivência de experiências significativas. Na concepção renovada não diretiva os conteúdos são dispensáveis, prioriza-se o desenvolvimento das relações e da comunicação, visando facilitar meios para que os alunos construam seu próprio conhecimento. Não existe uma metodologia definida, e sim um empenho do professor em desenvolver meios próprios que facilitem a aprendizagem do educando, utilizando técnicas de sensibilização que favoreçam o diálogo. O professor assume o papel de facilitador e especialista em relações humanas. A aprendizagem baseia-se na busca da auto realização e capacidade de transformar suas próprias percepções. Desta forma a avaliação escolar torna-se desnecessária. Essa pedagogia apresenta-se mais democrática que a tradicional, baseada na crença de que a relação entre as pessoas pode ser mais justa e sem divisão de classes sociais. Carl Rogers As ideias do norte-americano Carl Rogers (1902-1987) para a educação são uma extensão da teoria que desenvolveu como psicólogo. Nos dois campos sua contribuição foi muito original, opondo-se às concepções e práticas dominantes nos consultórios e nas escolas. A terapia rogeriana se define como não diretiva e centrada no cliente (palavra que Rogers preferia a paciente), porque