Tendencia libertadora
Instituto de Educação – IE
Filosofia da Educação – Professora Liliane Sanchez
Thuany Christine Lessa de Azevedo
Tendência Libertadora
A partir de movimentos filosóficos e sociais surgiram as tendências pedagógicas, estas são a união de práticas didático-pedagógicas com os desejos da sociedade que são usadas para orientar o professor em processo de ensino. Existem duas classificações para as tendências conhecidas: liberais e progressistas. Cada uma delas representa um momento histórico, uma ideologia da época. Neste trabalho, o foco encontra-se na segunda corrente.
As tendências progressistas caracterizam-se por resgatarem as realidades sociais de uma forma crítica, por este motivo possui grande dificuldade de se instalar em um meio capitalista, sendo um grande desafio para professores que defendem tal ideologia. Dentre as ramificações dessa tendência está a libertadora, considerada a pioneira da pedagogia progressista, esta defende a autogestão e o anti-autoritarismo.
Um dos principais autores dessa tendência é Paulo Freire, origem do nome Pedagogia de Paulo Freire, como também é conhecida. Esta corrente acredita que a educação é a “salvação” do oprimido, ou seja, Freire defende que o mais importante para o oprimido é descobrir sua situação em seu meio social, em outras palavras, a descoberta de ser oprimido, para que isso ocorra deve haver a instrução crítica com o fim de libertá-lo da exploração política e econômica. Devido a esta ótica, a pedagogia libertadora vai além dos limites pedagógicos, entrando em campos de economias, políticos, sociais, entre outros.
Como foi dito, essa corrente educa através da realidade. O educador utiliza-se de fatos para introduzir conhecimentos não só didáticos, mas também de mundo. Acredita-se que desta forma o aluno interage mais, adquirindo real conhecimento, ao invés do simples memorizar abordado em outras tendências.
As características