Templo Grego
O templo grego é uma das tipologias de maior relevo na arquitetura da Grécia Antiga. Tem origem no "mégaron", um espaço existente nos anteriores palácios micênicos, exercendo uma forte influência na posterior arquitetura da Roma Antiga e no seu respectivo templo romano.
Os gregos eram politeístas e acreditavam na igualdade entre homens e deuses, e isso criou uma expressão religiosa singular na Grécia, tendo os templos dos mais variados deuses se espalhando por toda a Grécia.
Os templos, na maior parte das vezes, tinham uma forma retangular, e eram construídos sobre uma plataforma de um metro de altura chamada estereóbata. Houve algumas exceções e alguns templos tiveram uma forma circular.
Dentro dos templos estavam à estátua do deus e os presentes e oferendas que lhe ofereciam em sinal de dedicação.
A utilização de colunas de pedra é uma das mais importantes características da arquitetura grega, sendo responsável pelo aspecto monumental das construções gregas. Alguns templos, em vez de colunas têm estátuas femininas (cariátides), como o templo Erecteu erguido na Acrópole de Atenas. A princípio, as colunas eram feitas a partir de dois estilos: o estilo Dórico, que era considerado o estilo mais simples, e o estilo Jônico, que era o mais delicado. No século V apareceu o estilo Coríntio, que tinha mais ornamentos e era mais refinado.
Foi neste século que a arquitetura grega teve o seu maior desenvolvimento, e com muito bom exemplo, o Pártenon de Atenas, do arquiteto Ictino.
Áreas do templo
Pronaos: esta é a antecâmara que antecede o naos e que se transformará, mais tarde, no nártex.
Naos ou Cella: neste espaço, delimitado por 4 paredes sem janelas, é colocada a estátua da divindade e pode ser, por vezes, organizado em 3 alas divididas por colunas. Em templos de grandes dimensões o naos pode funcionar como um pátio interior, sem cobertura.
Aditon ou Abaton: espaço só acessível a sacerdotes para o culto ou colocação de