Cidades e Templos Gregos
Disc.: teoria e Historia da
Arquitetura e Urbanismo II
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Profª. Ms. Marilisa Bertechini Bilia
2013
A cidade grega
• A cidade grega tem uma estrutura muito simples: é dominada pela altura da acrópole, surgida inicialmente por necessidades defensivas e como moradia dos reis, e posteriormente, reservada para santuários e edifícios representativos. O centro da vida civil, política e comercial fica na agorá, em geral em um lugar plano. Na parte inferior estende-se a astii, onde habitam os artesãos, mercadores e camponeses.
• Com o passar dos anos a ligação entre as cidades vão se estreitando; a vida urbana torna-se mais complexa e diferenciada e a cidade apresenta-se com um organismo articulado. Multiplicam-se assim os edifícios
(templos, escolas, teatros, ginásios, etc), sempre conjugados à estrutura orgânica da cidade e às exigências da vida comunitária.
• A ordem urbana era ligada à ordem política: quando uma população atingia o número estabelecido por lei, uma parte da população ia fundar uma nova cidade (colônia).
• As cidades gregas não ultrapassam os 20.000 habitantes. Exceção feita a Atenas, que, no tempo de Péricles, chega a ter 40.000 habitantes. • Essa medida é considerada a condição necessária para um organizado desenvolvimento da vida civil.
Acrópole na cidade grega de Lindos, na ilha de Rodes.
Acrópole da cidade de Atenas.
Ruína do Parténon, na acrópole de Atenas. O Templo da deusa Atena.
Construído pelos arquitetos Ictinus e Callicates.
Representação do espaço urbano reservado na Grécia para a discussão pública.
Planta de uma típica cidade antiga grega.
Astypalea, ilha grega.
• A população deve ser suficientemente numerosa para formar um exército na guerra, mas não tanto que impeça o funcionamento da assembleia, isto é, que permita aos cidadãos conhecerem-se entre si e escolherem seus magistrados.
• Se ficar muito pequena, é de temer a carência de homens; se crescer demais, não é mais
uma