Tecnologia pos colheita de pequenas frutas
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Aspectos técnicos do cultivo de fisális para o Sul de Minas1
Emerson Dias Gonçalves2 Carolina Ruiz Zambon3 Rafael Pio4 Luiz Fernando de Oliveira da Silva5 Ângelo Alberico Alvarenga6 Csagnon Mariano Caproni7 INTRODUÇÃO O cultivo de pequenos frutos e seu reconhecimento como atividade econômica ainda é recente, porém, nos últimos anos, vem despertando a atenção de produtores, comerciantes e consumidores. No Brasil existe crescente demanda por conhecimento dos benefícios desses frutos à saúde humana, sendo que, muitas vezes, grande parte é importada para atender à própria demanda interna (SCHAKER; ANTONIOLLI, 2009). Dentre esses pequenos frutos, com potencial de cultivo e comercialização em várias regiões do Brasil, pode-se destacar a cultura de fisális. Trata-se de planta arbustiva de hábito decumbente e ramificações muito densas, pertencente à família Solanaceae. Seu fruto é uma baga envolta pelo cálice (popularmente chamado capulho) (Fig. 1). Atualmente o maior produtor é a Colômbia, sendo o fruto o segundo produto mais exportado pelo País, representando 45% da receita de exportação e responsável pelo abastecimento dos mercados norte-americano, europeu e latino-americano (RUFATO et al., 2008). As espécies mais utilizadas em plantios comerciais são Physalis peruviana L. e Physalis angulata L. Algumas espécies do gênero Physalis são nativas do Brasil, podendo inclusive ser encontradas no Norte e no Nordeste. São conhecidas popularmente por vários nomes, como camapum, joá-de-capote, entre outros.
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