Tecnologia no Ensino Superior
Foi em 1572 na Bahia, que alguns jesuítas incluíram o ensino superior no “Real Colégio de Jesus”, mas o desenrolar do ensino ocorreu somente depois de 1808, por meio do rei D. João VI e a corte portuguesa que vieram de Portugal para o Brasil. Nesta época foram propositalmente criados vários cursos (Direito, Medicina, Farmácia e Engenharia) com a finalidade em formar os burocratas e suprir as necessidades do Estado, seguindo um padrão usado pela Universidade de Coimbra.
Almejando concretizar a idéia da criação do ensino superior foram literalmente importados professores da Europa, mas devido ao crescente número de alunos ao campo universitário, principalmente após a Proclamação da República, o corpo docente também teve que ser expandido com a inserção de profissionais reconhecidos dos cursos implantados. A finalidade era de ensinar o sucesso adquirido por esses profissionais/professores aos alunos para que estes também se tornassem posteriormente tão bom quanto eles para o mercado de trabalho.
Com o passar dos anos, aconteceu uma transformação no âmbito universitário, pois aconteceu um encaminhamento para a produção científica, cultural e tecnológica, não apenas ao repasse do conhecimento como antes, mas sim a criação do mesmo. Nesse ínterim, o corpo docente teve que também adaptar-se para ministrar aulas que fizessem o aluno questionar o conteúdo e não apenas recebê-lo sem uma análise aprofundada. Para Cunha, (1998, p.95) “a realidade é interdisciplinar e, quando os processos pedagógicos a consideram como ponto de partida, o ensinar e o aprender acontecem com a mesma lógica. Não há necessidade de planejar estruturas forçadas; ela acontece ao natural”.
Apesar do forte esforço constituído pela docência superior, constantemente percebe-se no meio acadêmico a reclamação de que o professor é sabedor do conteúdo, mas não consegue transmitir aos seus alunos que frustrados não aprendem, ou