politica social

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo resgatar através da pesquisa bibliográfica os aspectos históricos da construção das políticas sociais no Brasil, despertando a compreensão quanto aos processos determinantes que incidem na atuação profissional do assistente social, bem como resgatar e refletir os pontos mais relevantes e suas incidências nas formas de intervenção profissional.
A assistência social era prática antiga na humanidade. Ao longo do tempo grupos filantrópicos e religiosos foram adotando práticas de ajuda e apoio aos pobres, considerados incapazes e frágeis. Esta ajuda sempre foi pautada pelo princípio de que na humanidade haveria sempre os mais fracos, frágeis e incapazes que não poderiam reverter sua condição de vida, necessitando assim, de ajuda para sobreviver. À medida que as situações de exclusão, diferença, discriminação e ausência de oportunidades retratavam o Brasil, os movimentos sociais afins e as políticas públicas iam traçando suas ações na luta pela manutenção de direitos. A implementação de novos direitos sociais ia se incorporando como necessidade de intervenção à realidade apresentada.
No modo capitalista de produção da vida social, a política social não constitui em sua origem uma alternativa que busca privilegiar o capitalista, mas é uma política que tem por objetivos estabelecer mecanismos de proteção social a todas as pessoas que não têm condições temporárias ou definitivas de prover sua própria sobrevivência.
No entanto, a Constituição Federal de 1988 é tida como marco referencial no avanço das políticas sociais, na medida em que segunda a mesma, “são direitos sociais: a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”. (Art. 6º da CF/1988). E hoje, graças as muitas lutas e reivindicações, muitos destes direitos sociais são realidades do povo brasileiro.