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logo_saiba_mais_menorA crise econômica mundial, iniciada em 2008, assustou empresários de diversos segmentos, à exceção de quem trabalha com vendas diretas. Segundo dados da Associação Brasileira de Vendas Diretas (ABEVD), de outubro a setembro daquele ano, o setor obteve crescimento real de 8,7%. Aí está o dado para comprovar que inovação não é apenas tecnológica, mas aquela que envolve criatividade e interação com o cliente.
Criada pelo Sebrae para incentivar empreitadas inovadoras, a Rede de Conhecimento Faça Diferente apresentou hoje o caso da moradora de Londrina (PR), Cláudia Sartori. Você ouviu no programa de rádio que a empreendedora começou a atuar no setor de vendas diretas juntamente com o marido, enchendo o carro de sapatos para apresentar o mostruário aos clientes. O negócio cresceu e ela partiu para uma nova ideia: comprou uma van e transformou o veículo em uma loja móvel, com prateleiras, poltronas e ar condicionado.
A venda direta pode abrigar quase todo tipo de produto: artigos de perfumaria, roupas, sapatos, livros, aparelhos eletrônicos, e por aí vai… Os vendedores são tanto aqueles que se apresentam como representantes comerciais quanto o motorista de caminhão que anuncia com o megafone a venda de frutas e outros alimentos. Isso quer dizer que o mercado é vasto e, com criatividade e pesquisa, é possível descobrir um nicho ainda não atendido e iniciar um negócio.
Venda porta a porta
Esse tipo de abordagem não agrada todo o tipo de cliente, mas existem algumas práticas que podem tornar o consumidor mais receptivo. Primeiramente, é preciso montar um cadastro do bairro, com perfil de moradores, os horários que eles estão em casa, quais já foram abordados, etc. Isso evita o retrabalho e as reclamações de clientes que já optaram por não adquirir o produto. Tendo em