tecnicas
ULTRASSOM
Nagai et al em 1986 preconizam o uso do ultrassom para instrumentos fraturados nos terços médio e apical. A técnica utilizada visa a introdução da lima do aparelho desligada até a altura do instrumento fraturado. A lima é acionada e impulsionada gentilmente entre o fragmento e a parede do canal. Quando a metade do fragmento é ultrapassado a lima fraturada fica livre das paredes do canal por causa da vibração ultrassônica da lima. O fragmento normalmente é deslocado pelo fluxo da irrigação e é aspirado. Sendo assim, era necessário radiografar para constatar a sua remoção. O tempo gasto para remover o fragmento varia entre 3 a 40 minutos. O tempo necessário varia devido a localização do dente, o formato do canal, o posicionamento do fragmento no interior do canal e se o fragmento está ou não travado no conduto radicular.
LIMAS KERR OU HEDSTROEM
Esta técnica necessita dilatar bastante o canal até onde está situado o fragmento, porém não tocando-o. É essencial uma radiografia para se verificar o instrumento a fim de não empurrá-lo em direção apical. Utilizando limas Kerr, de número 10 até 25 ou um pouco mais (obedecendo a sequência), ultrapassando o instrumento, fazendo movimentos de limagem e tentativa de remoção. Logo após conseguir-se uma boa abertura, pode-se também utilizar-se de uma lima Hedströem, com movimentos apenas de remoção. Simultaneamente, faz-se uma vigorosa e abundante irrigação com soro fisiológico, também na tentativa de remover o fragmento.
LIMA 15
Segundo Cohen e Burns, o método mais seguro para se remover um instrumento fraturado do interior de um canal consiste em ultrapassá-lo com uma lima n°15 depois de amolecer a dentina da área com EDTA, agente quelante do cálcio. A aplicação de uma quantidade eficiente de