Tecnica

O Cromo … Essencial ou Tóxico?

Breve história do Cromo

O novo mineral descoberto na Sibéria, em 1789, inicialmente, não pode ser reconhecido como um elemento, chamando-se Croicoisita, ou cromado de chumbo.
Apesar de Louis Vauquelin e MacQuart declararem nos seus estudos que continha chumbo, ferro, alumina e uma grande quantidade de oxigénio, não o conseguiram registar com mais um elemento.
Em 1797, Louis Vauquelin, voltou a examinar o mineral e, concluiu que o chumbo estava combinado com um ácido peculiar, que determinou ser o óxido de um novo metal.
Este foi denominado Cromo do grego “chroma”, que significa côr porque, simplesmente, todos os seus compostos são coloridos.

Algumas características do Cromo

A Crocita é o principal minério do Cromo.
É extremamente duro, capaz de adquirir grande polimento, é ainda mais duro que o irídio e o aço.
Expostos aos vários agentes atmosféricos normais, chuva, neve, agua do mar, e a agentes corrosivos, gás sulfídrico, dióxido de enxofre, e compostos de enxofre em geral, consegue manter o seu aspecto brilhante.
São 3 as oxidações deste metal no meio ambientes Cromo (0); Cromo (III); Cromo(VI)
O Cromo (III) , existe naturalmente no meio ambiente, no solo, em poeiras e gases vulcânicos.
No entanto o Cromo (0) e 0 (VI), são produzidos por processos industriais.

Cromo e o nosso organismo O Cromo é também elemento de traço essencial para o ser humano.
Nas biomoleculas do nosso organismo, encontram-se pequeníssimas quantidades de Cromo(III).
A sua principal função esta relacionada ao metabolismo da glicose, do colestrol e de ácidos gordos.
Como o nosso cérebro se alimenta de glicose, sem este alimento, a nossa mente pode sofrer sérios distúrbios. E se o nosso corpo não consegue metabolizar glicose, o nosso fígado não pode produzir glicogénios, que por sua vez iriam fornecer energia aos nossos músculos.
Boas fontes deste mineral estão presentes, imagine-se, na levedura da cerveja, nas ostras, nas nozes,