Teatro improvisacional
Fernando Prado [ contato@fernandoprado.com ]
Assunto: Plano de aula para Teatro Improvisacional
Considerações
Encantado pelo humor e pela versatilidade dos atores do talk show “Whose line is it anyway?” fui atrás de subsidio teórico para entender os mecanismos pelos quais aquela engrenagem funciona. Encontrei algumas referências de grupos americanos que praticavam somente o “Teatro Improvisacional” aos poucos fui descobrindo as regras, jogos, exercícios e manejos. Localizei em Hugh Mcleod uma referência interessante no que diz respeito à técnica e à realização do TI.
As cenas tem início e fim em si mesmas e o objetivo maior geralmente é conseguir o riso. O clímax da cena é o aviso de um fim eminente, que na maior parte das vezes vem de um comando exterior, um guia, professor e algumas vezes a própria platéia, alguém que faça as vezes de um diretor de teatro que corta a cena no momento certo.
A relação Palco x Platéia também é muito importante e vem de encontro ao objetivo dos jogos do TI, o encontro com a platéia muito próxima do palco, comandando o jogo em algumas instâncias, afinal o ‘show’ que se segue é tão somente para ela. O ator que se empenha no TI deve ser bastante treinado ou se treinar com seriedade e destreza, uma vez que a concentração e o foco trará o sucesso da apresentação.
O Teatro Improvisacional, a priori, não está preocupado em contar nenhuma história, apenas divertir a platéia utilizando-se do inesperado, daquilo que não foi ensaiado e mesmo assim aparece perfeitamente sincronizado com o grupo. “Como ele conseguiu fazer aquilo?” Essa pergunta norteia muitas das aparições de “Whose line is it anyway” e norteará da mesma forma nosso pequeno estúdio de atores.
Questões Éticas A partir daqui, o ator deverá se preocupar com horário e com a seriedade do treinamento, o que não significa franzir o cenho e muito menos hyper tenciona