Taylorismo
Sociologia do trabalho e das organizações
22-05-2013
Índice
“O primeiro objetivo de qualquer bom sistema deve ser o de desenvolver homens de primeira classe”
Introdução
Taylorismo
O Taylorismo é um modelo de administração desenvolvido pelo engenheiro norte-americano Frederick Taylor, considerado o pai da administração científica.
O taylorismo caracteriza-se essencialmente pela ênfase que coloca nas tarefas, com o objetivo de aumentar a eficiência ao nível operacional. Tendo o seu início no século XX, além de Taylor a administração científica teve outros fundadores como Carl Barth, o casal Frank e Lilian Gilbreth, Harrington Emerson, Harri Grantt e Hugo Munsterberg. No entanto Henry Ford também é tido como um dos criadores deste modelo, pelas medidas práticas ligadas á conceção teórica semelhante á de Taylor que adotou nas suas fábricas.
Um dos factos a ter em conta da vida de Taylor é a publicação do seu livro em 1911 intitulado de "Princípios de Administração Científica". Aqui ele tenta convencer os leitores de que a melhor forma de administrar uma empresa é através da ciência, assim cria a ideia de racionalização do trabalho que consiste na divisão das funções dos trabalhadores. Com isto Taylor critica o modelo anterior que sugeria que o trabalhador por iniciativa própria transmitisse as suas ideias ao patrão com o objetivo de aumentar o lucro da empresa e obter alguma recompensa por isso e consequentemente os tornasse dependentes dos seus superiores. Taylor concentra assim todo o seu argumento na eficiência do trabalho, produto da prática de tarefas de forma inteligente e com o máximo de dedicação possível.
Para isso, Taylor tentou selecionar os operários de acordo com a função que melhor desempenhavam, também propondo melhores salários, com a culminante diminuição dos custos de produção, o que idealmente levaria á prosperidade tanto dos patrões como dos trabalhadores.
Princípios gerais do Taylorismo:
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