Taylorismo/fordismo e Toyotismo
CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: TEMAS ATUAIS EM PSICOLOGIA DO TRABALHO II
Resenha sobre “Taylorismo/fordismo e Toyotismo”. O controle que o capital exerce sobre o processo de trabalho é parte fundante do processo de constituição do MPC, acentuado com a chegada da grande indústria, tendo seu ápice com a implantação do taylorismo/fordismo. O taylorismo foi a forma que o capitalista encontrou de extrair mais valia absoluta da força de trabalho, intensificando o ritmo de trabalho, o que implica maior produção em menos tempo, ou seja, vigiá-los na unidade produtiva e cronometrar a realização das tarefas; e o fordismo com a realização da produção em série. A necessidade de o capital exercer o controle sobre a vida dos trabalhadores surge como forma de manter e implementar tais processos.
Além da exigência de um novo tipo de Estado, também um novo tipo de ser humano, seja da classe burguesa ou operária, com controle em todas as dimensões, inclusive interesses na área afetiva ou sexual, pois o pensamento era que um mau cidadão seria um mau trabalhador. Ford desenvolveu métodos baseados na ‘organização científica do trabalho, criado por Taylor:
A primeira inovação é o parcelamento das tarefas. Cada operário executa apenas uma tarefa de forma a exercê-la repetidamente, portanto não é necessário investimento na sua formação. Barateia-se assim o custo para sua reprodução e, consequentemente aumenta a extração da mais valia.
Com tarefas simples a serem executadas, a substituição pode ocorrer facilmente, e como uma das formas de aumentar a produção de mais valia relativa é baratear a reprodução da FT, tendo um exército industrial maior que a oferta de trabalho, a negociação entre a FT e o capitalista diminui, fazendo com que os trabalhadores sejam obrigados a aceitar condições de trabalho piores do que efetivamente poderiam ter.
Com a perda do saber especializado o trabalhador se sente