tavora
Entrou para a escola de artes no início dos anos 40. Numa fase inicial entre 1940 e 1950 há uma certa insegurança. Nota-se uma procura de ideias que ainda não estão muito bem definidas. Numa primeira fase apos a escola de artes está ainda muito ligado as ideologias de Corbusier e as suas primeiras obras estão associadas ao seu mestre ainda com poucos traços da arquitetura vernacular.
As suas ideias teóricas ainda não se expressavam na maneira que era pretendido. Tendo a dificuldade em representar a teoria na prática e ainda estava muito ligado a arquitetura moderna contemporânea. Embora tente inserir a arquitetura tradicional portuguesa.
A casa sobre o mar, um projeto de conclusão do curso, acaba por ser o trabalho que melhor representa a sua posição como arquitecto moderno na altura mas que ao mesmo tempo introduz o tema da relação dessa arquitectura moderna com aquilo que é tradicional. Existe uma admiração evidente por corbusier não só na utilização de muitas das cinco regras base da arquitectura moderna (falar sobre a cobertura visitável, os pilotis e a janela horizontal) mas também na forma como organiza os espaços que de certa forma se relaciona com a arquitectura de corbusier (introduzir planta da casa ….) e em alguns pormenores na planta como é o caso da parede curva que dá lugar a banheira presente no projeto de uma das casas (…) e que na casa do mar também se verifica.
A Viagem e este objectivo em particular, parecem ser agora claros e surgem na sequência natural, das suas funções como arquitecto e professor Assistente da E.S.B.A.P.
Não queria ver o que tinha aprendido na Escola, mas sim conhecer algo que não lhe fora transmitido nos anos que estudou.
A viagem de Távora começa por ser absolutamente virada para o presente, para a realidade americana, no ensino e prática da arquitectura e urbanismo, e para o design, analisado do ponto