Tavora e o vernacular
“A casa popular fornecer-nos-á grandes liçoes, quando devidamente estudada” FT
Era necessario fazer uma arquitectura para o Homem, uma arquitectura confortavel e adequada. Tinha de estar presente o estudo da sociedade pois era nesse ponto que a arquitectura portuguesa estava a pecar.
Com esta consciencia do que se passava “Lá fora” e “cá dentro” Tavora fez a sua arquitectura, uma arquitectura considerada fraca pelos modernos e mal compreendida pelos arquitectos com principios mais tradicionais porque representava em parte o moderno. Uma arquitectura que tocava nos pontos da Arquitectura moderna mas sempre tendo presente a sociedade, aproveitado o que de bom tinha a casa popular portuguesa.
A arquitectura iria caminhar em varios sentidos e tavora tinha noçao disso, mas mostrava-se seguro das suas ideias, da sua arquitectura.
“forma-se aquilo que se virá a denominar de uma “terceira via”, da arquitectura moderna, que viria a caracterizar a aqrquitectura portuguesa desta decada e cuja influencia viria a ser determinante na formaçao das geraçoes seguintes, já integrantes do poder de sintese e interpretação nocessarios para a consolidação de uma arquitectura que não se esgotasse em si mesma.” Tavora tem contacto directo com o que se passava a nivel de Arquitectura moderna a nivel interncional, participa nos CIAM. O seu pensamento critico a respeito da Arquitectura moderna era muito claro, não fazia sentido perder o que de bom havia feito, a arquitectura moderna e seus pontos não valiam por si só. Era necessario estudar a casa popular,
“A casa popular fornecer-nos-á grandes liçoes, quando devidamente estudada”