Siza
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Álvaro Joaquim Melo Siza Vieira;
Nasceu em Matosinhos em 1933;
Estudou arquitetura na Escola Superior de Belas Artes do Porto
(ESBAP) entre 1949 e 195;
Primeira obra construída em 1954;
Colaborador do Professor Fernando Távora entre 1955 e 1958;
Entre 1966 e 1969, ensinou na ESBAP, tendo reingressado em
1976 como professor assistente de Construção;
Leciona na Faculdade de Arquitetura do Porto;
O seu trabalho é premiado desde 1982, ano que recebeu o
Prémio de Arquitetura da Seção Portuguesa da Associação
Internacional de Críticos de Arte;
Em 1992 foi-lhe atribuído o Prémio Pritzker da Fundação Hyatt de Chicago pelo conjunto da sua obra;
É membro da American Academy of Arts and Science e
Honary Fellow do Royal Institute of British Architects, da
Académie d’ Architecture de France e da European Academy of Science and Arts.
Figura 0
ÉTICA, ARTISTICIDADE,
CONTINUIDADE, ESPAÇO,
LABIRINTO, PAREDE,
JANELA E JOGO DE
VOLUMES
Há em Siza o desprendimento de quem chega depois das grandes afirmações, dos grandes traumas. Mas também a inquietude que obriga à atenção ao que existe, de onde surge a invenção. Transportando a arquitetura moderna e suas antíteses.
Siza pertence à família dos anti-heróis, emerge depois dos mestres, depois das certezas, refere-se sempre: Alvar Aalto, Adolf Loos, Le Corbusier, J.P. Oud, Bruno Taut. Ou, no início, por conselho já longínquo de Bruno Zevi , Frank Loyd Wright.
A arquitetura de Siza ocupa o lugar da “crise”. Não havendo uma “ideologia”. Quando Siza escreve “não aponta um caminho claro; os caminhos não são claros” inscreve a “crise” como um estado natural, aceita caminhar dentro desse paradoxo. Ao ser permanente e intransponível, a “crise” é uma “segunda pele” com que projeta. O que lhe permite continuar a fazer perguntas tentando evitar a fixação de respostas, que é o mecanismo das modas. É essa a chave que explica a longevidade da sua arquitetura.