Tatuagens e o cristão
Alguns conceitos sobre esta prática cultural que ganhou muito mais força nos últimos tempos
Conceito Segundo o dicionário Priberam: 1. Processo de introduzir debaixo da epiderme substâncias corantes, vegetais ou minerais, para apresentar na pele desenhos e pinturas.
2. Figuras ou desenhos obtidos por esse processo. Teoricamente, tatuagens são apenas desenhos aplicados à pele, de forma definitiva. Porém, essa prática tem sido causa de discussões e divisões entre cristãos.
A história da tatuagem Há registros muito antigos sobre esse tipo de arte. Não se sabe, porém, ao certo, quem criou e nem quando foi criada a tatuagem. Existem muitas provas arqueológicas que afirmam que tatuagens foram feitas no Egito entre 4000 e 2000 a. C. e também por nativos da Polinésia, Filipinas, Indonésia e Nova Zelândia (maori), tatuavam-se em rituais ligados a religião. Essa prática veio parar no Ocidente depois de ser descoberta por James Cook, um capitão inglês, que descobriu a tatuagem através dos indígenas que encontrou quando viajou para a Polinésia, observado que eles faziam-nas para marcar acontecimentos em suas vidas, como a passagem da infância para a fase adulta, reprodução, além de ser usada como prática de ritos a alguns elementos da natureza e divindades. Depois de ver a prática, tatuou-se, e isso virou costume aos marinheiros da época, que tatuavam monstros marinhos e contavam histórias. Depois disso, quando ele foi para as partes mais pobres da Inglaterra, a prática popularizou-se entre prostitutas e homens bêbados dos cabarés, a “escória” da sociedade. A partir de então é que a tatuagem ganhou uma má fama, e começou a ser usada para identificar presos (costume dos antigos romanos também). Daí que veio a imagem marginalizada que muitos têm sobre a tatuagem no Ocidente.
-Vale lembrar que, primeiramente, a tatuagem era usada em ritos pagãos de antigas culturas, além de servir para demarcar a