Tatuagem

É preciso uma tatuagem para definir a identidade de uma pessoa? Ao dizer que uma tatuagem afirma uma identidade, pode-se dizer então que a pessoa não é reconhecida pelo que ela é em si mesma, em sua própria identidade ou dignidade, a não ser pelo que a tatuagem respresenta. Neste caso, poderíamos estar nos referindo à uma crise de identidade? E se esse não for o caso, seria uma forma de chamar atenção?
Anos atrás, o que era sinal de rebeldia, hoje a tatuagem configura-se como uma moda usada por pessoas das mais variadas idades, estilos e classes sociais. Mas o fato de ser moda não significa que expresse uma obra de arte. A arte é a expressão do belo, enquanto carrega em si o bem que causa em qualquer expectador que a veja. E não é difícil encontrar corpos tatuados que cause uma péssima impressão. Existem pessoas que fazem tatuagem, também, por um meio de expressão de alguma qualidade, conquista, algum ideal como uma celebridade ou alguém muito influente, ou apenas como expressão de algum sentimento. Embora as paixões sejam da alma, é o corpo que as exprime. Uma tatuagem, na maioria das vezes tem um sentido e um significado sentimental, seja ele bom ou mau.
É evidente que a tatuagem, de um modo geral, revela uma situação, conduta e intenção de vida que se traduz em comportamento. Mas isso não significa que não há exceções à regra geral.
A falta de informação ainda é frequente em relação à tatuagem e seus riscos à saúde. Não só a saúde física mas também psíquica que pode ser bastante grave, pois apesar de ter uma grande possibilidade de reverter o processo da tatuagem, a reversão dos danos psicológicos ainda encontra uma dificuldade enorme, muitas vezes impossível. O motivo disso é que, por ser um sinal de um sentimento que, como toda paixão, tem tempo certo para terminar, portanto, pode passar com o tempo e tornar-se vencida ou mal desejada. Isso ocorre com muita frequência na maturidade onde se procura desfazer-se da tatuagem que um dia foi expressão de um