Tamização e classificação granulométrica
1. INTRODUÇÃO
O conhecimento das características de uma partícula é de extrema importância na ciência de sistemas particulados, uma vez que tais sistemas dependem das interações que estas partículas terão com outras partículas ou fluidos (CREMASCO,
2012). O conhecimento do diâmetro das partículas é necessário em muitos casos.
Peneiramento é definido como o processo de separação de sólidos por diferenças de tamanho, ou também chamado de “granulometria” (Caires, 2009). A base de representação da distribuição da partícula, neste caso, é a massa de partícula, mais especificamente pela fração mássica, onde a distribuição de tamanho é associada à fração mássica dentro de cada faixa de tamanho (CREMASCO, 2012).
Segundo Cremasco (2012), na técnica de peneiramento faz-se passar uma determinada quantidade de material dentro de uma série de peneiras, que podem estar ligadas a um agitador eletromagnético, pesando-se o material retido em cada peneira. Imagem 1 – Representação do equipamento utilizado para peneiramento
Fonte: Cremasco, 2012, p. 143.
A análise granulométrica consiste na determinação das dimensões das partículas que constituem as amostras e no tratamento estatístico dessa informação.
Basicamente, o que é necessário fazer, é determinar as dimensões das partículas individuais e estudar a sua distribuição (Dias, 2004).
De acordo com Cremasco (2012), geralmente referem-se à análise granulométrica em termos de intervalos de diâmetro (diâmetros máximo e mínimo) ou diâmetros médios. Isto é determinado de acordo com a abertura das peneiras pelas quais as partículas foram retidas ou não. As dimensões de tais aberturas são dadas em milímetros ou em Mesh, o qual se refere ao número de aberturas por polegada linear. Tabela 1 – Algumas relações entre mesh e a abertura em micrômetros.
Mesh
m
10
2000
18
1000
50
297
80
177
270
53
400
37
Fonte: Cremasco, 2012, p. 143.
O processo de