Tecnologia
COMPRIMIDOS
Que são estas formas farmacêuticas?
Formas farmacêuticas sólidas unitárias obtidas pela compressão e consolidação de uma mistura de pós ou granulados. Representa atualmente cerca de 50% do mercado farmacêutico mundial.
Histórico: Em seus primórdios, esta formulação se encontrava associada com a preparação de pílulas de mucilagem no antigo Egito antes da era cristã. Em 1843, Brokedon desenvolveu pílulas de grafite obtidas por compressão. Em 1865, temos a primeira monografia na BP sobre a preparação de comprimidos de Trinitrina. Todavia, o grande impulso para esta formulação se deu na guerra civil americana, principalmente pela necessidade de transporte de grandes volumes de medicamentos sem a sua degradação.
Porque deve se fabricar comprimidos?
Mais fáceis de carregar;
Maior conforto ao paciente e maior aceitação da terapia;
Mascara de forma mais eficiente sabores desagradáveis de alguns fármacos;
Ocupam menor espaço de prateleira que outras formas farmacêuticas sendo um impulso de marketing;
Transporte mais fácil e barato;
Maior estabilidade;
Precisão de dosagem;
Possibilidade de se modular a biodisponibilidade;
Estabilidade mecânica, química e microbiológica maiores.
Outras vantagens comparativas ainda podem ser apontadas:
São mais dificilmente falsificáveis (personalizáveis);
Maior custo das cápsulas gelatinosas, seus concorrentes óbvios, inclusive comparando-se aos excipientes de compressão direta;
Mais aptos à automação.
Como desvantagens principais associadas à preparação de comprimidos podemos citar:
Existência de fármacos não compressíveis;
Comprometimento da biodisponibilidade de fármacos com baixa solubilidade intrínseca;
Necessidade de revestimento para fármacos oxidáveis e de sabor muito desagradável;
Custo relativamente alto dos excipientes de compressão direta. Todas as vantagens acima enumeradas se referem a uma das principais características deste tipo de formulação,