Síntese do livro "O que é educação"
CAPÍTULO 1 - Educação? Educações: aprender com o índio. O autor inicia o primeiro capítulo dizendo que a educação não é uma entidade a parte, mas que está presente em todo lugar, e que há educações diferentes em culturas diferentes, povos diferentes. Ele exemplifica essa diversidade, com uma carta - resposta dos índios aos brancos da Virgínia, EUA, que propuseram o envio de jovens a escola formal, onde dizem estar agradecidos, mas que já aconteceu de jovens serem instruídos em escolas de brancos, e voltarem "inúteis" para atividades da tribo, e desprovidos da cultura local. Pois a educação do colonizador é de acordo com seu modo de vida, ideias e crenças, e não serve para outros costumes. Conclui que cada povo, cada cultura, tem seu modo e método de educação. Com ou sem livros e professores. Onde pode ser livre ou imposta pelo governo, que se utiliza para controlar e promover a desigualdade social. Finaliza o capítulo, dizendo que a educação pode educar, mas que também pode deseducar, dependendo do aluno.
CAPÍTULO 2 - Quando a escola é a aldeia A educação existe mesmo antes de se pensar em escola formal, quando pais passavam conhecimentos aos filhos. Quando os animais aprimoram o instinto, ou quando repetem algum procedimento feito pelos mais velhos. E nessa troca de informações, nasceu a educação, que é a troca de símbolos e modos de vida. E muitas vezes é passada despercebida. Pois nas sociedades primitivas era raro o tempo reservado para ensinar ao passo que a todo o momento está aprendendo alguma coisa, com ou sem alguém conhecedor, apenas na troca de experiência. Quando uma sociedade "evolui", ela adquire a responsabilidade de repartir qualitativa e quantitativamente a sociedade, é então que a tarefa tão simples de educar se complicou. E assim quando o indivíduo tem conhecimentos básicos, determinados por cada sociedade é que há a aceitação. Ele apresenta o conceito de endoculturação, que é quando a crença e o hábito