SÍNTESE CRÍTICA AO TEXTO “A CIDADE COMO UM JOGO DE CARTAS”
ESTUDOS SÓCIOECONÔMICOS APLICADOS À
ARQUITETURA
SÍNTESE CRÍTICA AO TEXTO “A CIDADE COMO UM JOGO DE CARTAS”
DE CARLOS NELSON F. DOS SANTOS
Aluna Luísa Trevisan Ribeiro
RA: 09098923
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INTRODUÇÃO
Desde os primórdios de sua invenção, o baralho, de origem chinesa, tinha a função de dar relações às coisas que não pareciam ter sentido no cotidiano. Com o passar dos anos e algumas modificações no uso – passando de misticismo a passatempo - chegou ao que conhecemos hoje e é fundamental para o entendimento funcional deste para a compreensão da mensagem que o autor
Carlos dos Santos quer pregar. Correlacionando o urbanismo-histórico no Brasil com o urbanismo Internacional e suas vertentes, ele chega a soluções que considera cabíveis e essenciais para o progresso no nosso modelo de cidade.
Citando diversos autores, entre eles arquitetos, urbanistas e antropólogos, faz uma viagem no tempo e uma crítica aos modelos internacionais experimentados no plano urbano progressista brasileiro, que como vemos, não vingaram como fora utopicamente planejado.
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SÍNTESE CRÍTICA
“Todo homem nasce livre, e em toda parte é posto a ferros. Quem se julga senhor dos outros, não deixa de ser tão escravo quanto a eles.” J.J.Rousseu.
Nosso urbanismo começa com a colonização do Brasil pelos portugueses no séc.
XVI e estes impuseram seu parcelamento territorial e cultural à ordem já estabelecida dos indígenas que aqui habitavam. Não fizeram como os espanhóis e implantaram a harmonia da quadrícula, não. Fizeram como já faziam de costume em terras europeias, tomaram os morros e lá nasceram nossas cidades. No entanto, a ordem-desordenada da cidade portuguesa era totalmente harmônica em seus conceitos, separando o público do privado, localização de equipamentos públicos e doações de terras. No entanto, o Brasil não se fez somente de planos cumpridos, mas também do errado, do malfeito e do improviso, como