Resumo Carta de Atenas
Divida em três partes, a Carta de Atenas traz discussões sobre a arquitetura
vigente antes dos anos 30. Ela expõe as propostas do Urbanismo Racionalista ou
Funcionalista.
O livro ainda cita os CIAMs, Congressos internacionais de Arquitetura Moderna,
que pretendiam discutir a “arte de edificar”, mostrando a necessidade de uma nova
arquitetura, avaliando as academias do passado e considerando-as antiquadas.
PRIMEIRA PARTE
Começando da época do entre-guerras, na qual arquitetos trabalhavam para
o Estado, o livro mostra a quê o era voltada a dedicação dos mesmos; renovação de
centros e criação de conjuntos habitacionais era algumas destas propostas. No Brasil,
o trabalho para o Estado foi muito significativo, tendo dado margem ao surgimento
de novas idéias. Estas foram compiladas no que se chamou Movimento Moderno. Le
Corbusier, então, guiaria seus pupilos pela CIAM e pelo CIRPAC. A comparação de
trabalhos propostos e a discussão de como estes seriam ao público apresentados eram
os objetivos da CIAM.
As relações com o Estado, apesar de fornecerem capital, faziam com que o
arquiteto tivesse perda parcial de sua liberdade, como aconteceu na Alemanha e na
França. Ao elaborar a Carta, seus escritores chegaram à conclusão de que a opinião
política é importante na execução de um trabalho. Mesmo assim, o Estado também é
visto como um elemento neutro.
Na Carta são apresentados os princípios do Urbanismo Funcionalista e
Racionalista, que guiariam a arquitetura Moderna daí para frente. Um erro destes
princípios era considerar a possibilidade de uma cidade reprodutível, sem diferenças. O
Urbanismo Racionalista também supunha que o Estado fosse considerado neutro e que
a arquitetura pudesse eliminar as injustiças sociais, revendo o direito à propriedade do
solo. Mesmo assim, ele não é um tipo de socialismo, mas um capitalismo com Estado
interventor. O