Síndrome de burnout
Despendemos muito tempo de nossas vidas, em nosso trabalho. Estudamos e nos especializamos para desempenhar e nos dedicar a uma determinada função dentro da sociedade.
Normalmente permanecemos durante oito horas diárias, ou seja, 1/3 do nosso dia em nosso local de trabalho, isto durante aproximadamente 40 anos de nossas vidas. Infelizmente, a esse respeito nem sempre se verifica o ditado popular: “ o trabalho dignifica e enobrece o homem”, pois sabemos que o contrário também ocorre com grande frequencia: insastifação, estresse, desinteresse, irritação e exaustão e em alguns casos, doenças ocupacionais.
O que é Burnout?
A síndrome de burnout, em tradução livre quer dizer esgotamento profissional, é uma doença moderna cada vez mais comum no Brasil e no mundo. Segundo Ana Maria T. Benevides Pereira, organizadora do livro: “Burnout: quando o trabalho ameaça o bem-estar do trabalhador, 2002”o Burnout vai além do estresse. Está associado mais especificamente ao mundo laboral e ocorre pela cronificação de um processo de estresse. Neste estado o profissional tende a ter um contato frio e impessoal com as pessoas receptoras de seu trabalho, como os clientes, subordinados, chefes, alunos enfim, os usuários de seus serviços.
De forma geral, toda e qualquer atividade pode vir a desencadear um processo de burnout, no entanto, algumas profissões tem sido apontadas como mais predisponentes por características peculiares das mesmas. As ocupações cujas atividades estão dirigidas a pessoas e que envolvam contato muito próximo, preferentemente de cunho emocional, são tidas de maior risco ao burnout. Assim sendo, têm-se encontrado um número considerável de pessoas que se dedicam à docência, enfermagem, medicina, psicologia, policiamento, etc.
O burnout sobrevém de um processo de estresse ocupacional. O estresse rompe com o equilíbrio psicofisiológico do indivíduo, obrigando que o mesmo se utilize de recursos extras de energia, bem como inibe as ações