Síndrome de Bournout

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INTRODUÇÃO

A relação do ser humano com o trabalho é um dos eixos centrais de sua existência.
Desde as primeiras organizações sociais tribais, no início da civilização, o homem depende do fruto de seu trabalho para prover-se de alimento, vestuário e abrigo, e, posteriormente, passou a valer-se dele para o acúmulo de riquezas.
Atualmente o trabalho tem uma função que vai além da produção de bens e dinheiro. O significado para a sociedade gira em torno de ser útil, ser produtivo e muitos são definidos socialmente pela sua profissão; dessa forma, diante de todo o significado conferido ao trabalho, a busca incessante por resultados elevados tem sido a tônica.
Do ponto de vista psicológico, a atividade laboral envolve diferentes graus de motivação e satisfação, e em vista das conotações cada vez mais abrangentes que a carreira profissional vem adquirindo na vida do indivíduo, as pressões a que se submete no ambiente de trabalho vêm ensejando o surgimento de uma série de distúrbios e patologias ligadas diretamente ao desempenho da atividade profissional.
Muitos são os fatores que levam ao stress no trabalho, e que podem ocasionar danos à saúde. O ajuste do indivíduo ao local de trabalho, às condições organizacionais e ao convívio social que aí se desenvolve constitui o eixo a ser analisado, buscando as fontes da insatisfação que influencia tanto no bem estar físico quanto psicológico do trabalhador. Dentre as consequências do stress laboral, contam-se a fadiga, distúrbios do sono, alcoolismo e a síndrome de burnout.
Segundo Carlotto (2006), a síndrome de burnout caracteriza-se por um stress elevado e persistente, ocasionado por situações de trabalho que exigem o envolvimento com pessoas por longos períodos de tempo.
Dessa forma, algumas profissões apresentam maior propensão a ocasionar a síndrome de burnout, por envolverem intensas relações interpessoais, como é o caso dos professores. Carlotto (2006) destaca que a influência das leis do