Símbolos da religião
2. O texto diz: “(...) o animal é seu corpo. Sua programação biológica é completa, fechada, perfeita (...)” significa que o animal é um ser que nasce como sua vida pré-definida com início, meio e fim, sem nenhuma condição de alterar o ritmo natural dos acontecimentos ou dos fatos que o cerca. O Homem, ao contrário, pode indignar-se, buscar outra vida, pensar diferente e fazer sua própria história, mesmo que isso tenha o seu preço (solidão, frustração, angústia, etc).
3. O autor diz que “a religião tem o poder do imaginário” e que a imaginação deve ser subordinada à observação. Porém, diz que, no “(...) no mundo da ciência, a imaginação conspira contra a objetividade (...)”. Logo, são diferentes. Mas se a ciência é a busca da verdade, a religião, por meio de seus símbolos, também está associada a busca pela verdade, mesmo que intangível e não tão prática quanto as coisas materiais.
4. O autor mostra as buscas religiosas do ser humano em várias oportunidades, a saber:
a) “(..) os homens dão nomes as coisas, fazendo discriminação entre coisas de importância secundária e coisas nas quais seu destino, sua vida e sua morte se dependuram”.
b) “(...) quando tocamos nos símbolos que nos dependuramos, o corpo inteiro estremece. E esse estremecer é a marca emocional/existencial da experiência do sagrado”.
c) Ao usar uma linguagem própria. O autor diz: “a linguagem se refere a coisas invisíveis, coisas para além de nossos sentidos comuns, as quais, segundo a explicação, somente os olhos da fé podem contemplar”.