O que é Religião
Perspectivas: Nesse capítulo a proposta do autor é que o estudo da religião não deva ser de forma isolada com grupos sociais restritos e separados, antes deve ser como um espelho em que nos vemos. O conhecimento e as atividades do homem moderno por mais privadas que estejam da linguagem religiosa, no fundo apresentam as mesmas perspectivas religiosas do passado.O texto nos leva a entender que o autor “viaja” desde o tempo do início do cristianismo, passando pela Idade Média, pelo período da Revolução Industrial e chegando até nossos dias.
Os símbolos da ausência: O autor inicia o tópico, fazendo uma comparação entre os animais e o homem. Fala dos animais e de como eles sobreviveram, da adaptação dos seus corpos ao ambiente e como, diferentemente do homem, eles conseguem transmitir sabedoria para a sobrevivência das suas gerações, sem a necessidade de palavras e mestres.Já o homem, que não sobrevive, segundo ele, por meio de artifícios de adaptação física, pois ele cria a cultura e com ela as redes simbólicas dando-lhes um valor sagrado. Ao longo da sua narrativa ele ainda diz que no fracasso dessa cultura criada pelo homem, surgiram os símbolos e conseqüentemente a religião.
O exílio do sagrado: Nesse capítulo, Rubem Alves comenta as diferenças existentes entre as coisas do mundo humano e as coisas que constituem a natureza e, diz que “as coisas da natureza são independentes da vontade do homem”. Relata sobre os símbolos vitoriosos e os símbolos derrotados e a importância dos símbolos sagrados vitoriosos na Idade Média. Isso se deveu ao fato de que na Idade Média, Deus era o tema central na vida social e particular, os símbolos tinham a solidez das montanhas, uma civilização construída sobre as teias da fantasia mantinha-se por séculos. Mas, de repente, os homens passam a fazer coisas não previstas no receituário religioso e em nome do princípio da utilidade, uma nova classe social surge, corroendo as coisas e os símbolos do