Religião

SÍNTESE
PERSPECTIVAS
O autor começa sua obra citando a religião em tempos remotos onde eram raros os que não acreditassem em Deus. Todos ouviam sobre o mundo religioso e confirmava que este é um universo encantado e maravilhoso onde se esconde um grande poder espiritual. Mas com o avançar da ciência e da tecnologia, Deus não mais era necessário como hipótese de trabalho, pois, não é necessário uma pessoa ter tido experiências religiosas pessoais para investigar os fenômenos religiosos. Visto ainda que o homem seja em si um ser religioso, permanece a experiência religiosa, mas fora do mundo da ciência e da tecnologia. Em seu livro, Rubem Alves diz que a religião está mais próxima de nossa experiência pessoal do que desejamos admitir e não se liquida a religião com abstinência dos atos sacramentais e a ausência dos lugares sagrados, da mesma forma que o desejo sexual não se elimina com os votos de castidade, assim, quando a dor bate a porta e se esgotam os recursos da técnica, as pessoas apelam para o lado religioso, procurando videntes, benzedores, curadores, profetas, aquele que reza e suplica, sem saber direito a quem. Então, persiste a mesma função religiosa de outros tempos, mudando apenas os ‘’rótulos’’, ou seja, nosso mundo não se secularizou, mas os deuses, os sacerdotes e profetas, ganharam novos nomes, novos lugares e novos empregos. O autor compara o estudo da religião como um espelho em que nos vemos, pois a ciência da religião é também a ciência de nós mesmos.

OS SÍMBOLOS DA AUSÊNCIA

Neste capitulo o autor faz uma comparação do animal com o homem, ele diz que o animal é o seu corpo contendo em si uma programação completa e perfeita, adaptado á natureza a seu redor, privados da liberdade, pois sua vida se processa em um mundo estruturalmente fechado, mas com isso não recebem a maldição da neurose e o terror da angustia. Diferentemente dos homens. Ninguém é capaz de afirmar o que uma criança recém-nascida vai se tornar, pois o homem tem seu