religiao
Criticas a Religião
Colégio Salesiano Nossa Senhora do Carmo
Diretor: Pe. Mendonça
Professor: Leandro
Alunos: Lenilson Santos André Felipe Francisco Matheus Ygor Matheus Vitor Matheus
Serie: 2º Ano B
Crítica da religião é a crítica do conceito, validade, práticas e consequências da religião. A crítica religiosa tem uma longa história, desde o primeiro século antes da era comum, em Roma, e prossegue até os dias atuais com o advento do novo ateísmo. A religião tem sido apontada pelos críticos como prejudicial para o indivíduo e para a sociedade, além de promover a irracionalidade e encorajar o terrorismo.
As primeiras críticas à religião feita no pensamento ocidental vieram dos filósofos pré-socráticos, que criticaram o politeísmo e o antropomorfismo. Em outras palavras, afirmaram que, do ponto de vista da razão, a pluralidade dos deuses é absurda, pois a essência da divindade é a plenitude infinita, não podendo haver senão uma potência divina.
Declararam também absurdo o antropomorfismo, uma vez que este reduz os deuses à condição de seres super-humanos, isto é, as qualidades da essência divina não podem confundir-se com as da natureza humana. Essas críticas foram retomadas e sistematizadas por Platão, Aristóteles e pelos estoicos.
Outra crítica à religião foi feita pelo grego Epicuro e retomada pelo latino Lucrécio. A religião, dizem eles, é fabulação ilusória, nascida do medo da morte e da Natureza. É superstição. No século XVII, o filósofo Espinosa retoma essa crítica, mas em lugar de começar pela religião, começa pela superstição. Os homens, diz ele, têm medo dos males e esperança de bens. Movidos pelas paixões (medo e esperança), não confiam em si mesmos nem nos conhecimentos racionais para evitar males e conseguir bens.
Passional ou irracionalmente, depositam males e bens em forças caprichosas, como a sorte e a fortuna, e as transformam em poderes que os governam arbitrariamente, instaurando a