Religião
A religião é analisada pelo sociólogo como um fenômeno social, fenômeno este que pode ser encontrado em todas as sociedades. A instituição religião, é a única que não se baseia apenas nas necessidades física do homem, pois, ela aparece em seu meio, somente na imaginação em forma de crença e fé. Os sociólogos Sumner e Keller tentam explicar as instituições como meios pelos quais os homens ajustam-se ao seu ambiente. Os três níveis de ambientes são: o natural, que é a parte física à sua volta, como a terra, o mar; o social, sendo o convívio social, a família, a escola; e o sobrenatural, como o ambiente ao qual a religião está ligada. Da mesma forma que o homem tem a necessidade de se ajustar ao ambiente natural e social, precisa se ajustar ao sobrenatural. Para Johnson o sobrenatural é algo em que se acredita, cuja existência não é provada cientificamente, existindo também suas divisões.
Johnson define o sobrenatural como qualquer coisa em cuja existência se acredita, baseando-se em provas não fundamentadas pela ciência. Assim as entidades sobrenaturais são não empíricas e a ciência não pode demonstrar que realmente existem ou que realmente não existem: as idéias religiosas não são científicas. O sobrenatural divide-se em seres (deuses, anjos, demônios, duendes, fadas), lugares (céu, inferno, limbo, purgatório, éden), forças (Espírito Santo, carma – lei hindu de causa e efeito, mana – poder mágico em que acreditam os melanésios), e entidades (almas). (LAKATOS, 2008, p. 181)
REFERENCIAL TEÓRICO
Teorias sobre a Origem da Religião
Teoria do Medo – É uma teoria sobrenatural definida por Muller e Giddings, onde o medo que o homem sentia das coisas ao seu redor, fazia-o crer em divindades e forças misteriosas. Teoria Aminatista – Os povos primitivos acreditavam que era a existência de um poder impessoal, uma espécie de fluido denominado ‘mana’. Sendo capaz de penetrar em objetos vegetais,