Surgimento do dinheiro
Escambo.
No início não havia moeda, não se usava dinheiro, o que se fazia era a troca de produtos, conhecido como escambo. Esta forma de comércio do início da civilização, ainda hoje, pode ser encontrada entre povos em regiões de difícil acesso e em situações em que as pessoas fazem troca de objetos sem a preocupação de sua equivalência de valor, mas sim a sua utilidade, variando conforme as atividades desenvolvidas pelo grupo, correspondendo ao interesse para suprir suas necessidades essenciais.
A dificuldade era não haver uma medida comum de valor.
Moedas–mercadorias.
Como algumas mercadorias, pela sua utilidade, passaram a ser mais procuradas do que outras e aceitas por todos, assumiram a função de moeda, pois eram trocadas por outros produtos e servia para avaliar-lhes o valor. Eram as moedas–mercadorias.
O gado, principalmente o bovino, foi dos mais utilizados; o sal foi outra moeda–mercadoria; (no Brasil devido à quase inexistência de numerário ainda no século XVII eram usados como moedas-mercadorias o pau-brasil, o açúcar, o cacau, o tabaco e o pano, sendo comercializados sob a forma de novelos, meadas e tecidos).
Surgimento das moedas de metal.
Logo que surgiu o metal se tornou o principal padrão de valor. Era trocado sob as formas mais diversas, barras, objetos como anéis, braceletes, mas exigia aferição de peso e avaliação a cada troca, então ganhou forma definida e peso determinado, recebendo uma marca indicativa de valor e também apontava o responsável pela sua emissão. Essa medida agilizou as transações e os utensílios de metal passaram a ser mercadorias muito apreciadas.
A procura cada vez maior levou à sua valorização e utilização como moeda, objetos metálicos de pequenas dimensões que começaram a circular como dinheiro como as moedas faca e chave que eram encontradas no Oriente e o talento, moeda de cobre ou bronze, com o formato de pele de animal, encontrado na Grécia e em Chipre.
Os primeiros metais