Surdos na sociedade
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS E OS DIREITOS DAS PESSOAS SURDAS.
FERNANDA
Cidade
2011
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
1 A CARACTERIZAÇÃO DA SURDEZ E OS DIREITOS DAS PESSOAS SURDAS 4 1.1 A TERMINOLOGIA 4 1.2 A INCLUSÃO EDUCACIONAL DO SURDO 6 1.3 A CAPACITAÇÃO E INSERÇÃO DO SURDO NO MERCADO DE TRABALHO 7
2 A IMPORTÂNCIA DA LIBRAS E A CULTURA DO SURDO 12 2.1 A CULTURA SURDA 12 2.2 A LÍNGUA DE SINAIS E SUA IMPORTÂNCIA 13
CONCLUSÃO 16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 17
INTRODUÇÃO
Em toda a história da civilização os indivíduos identificaram o "diferente" na sociedade, que eram aqueles que não apresentaram somente as diferenças, mas o que elas acarretaram em dificuldades e impossibilidades de participação do mesmo na construção social. Com o desenvolvimento da ciência, em algumas sociedades, a diferença passou a ser vista como uma doença, uma deficiência, uma patologia, algo que deveria ser tratado para chegar a cura. Tal concepção de doença gerou e consolidou um senso comum para designar uma pessoa que não estava dentro dos padrões de normalidade da sociedade, se perpetuando até os dias de hoje. A sociedade e a família os excluíam do meio social, pois para elas a idéia da imperfeição trazia a vergonha e a incapacidade de gerar crianças "saudáveis". Em alguns casos a própria família matava suas crianças, ou abandonava-as, ou elas eram as maiores vítimas de maus-tratos dentro de suas próprias casas. Quando tais crianças eram levadas a hospitais, ficavam reclusas esperando a morte. Esses locais tinham a função de isolar aqueles considerados anormais e improdutivos para a sociedade, sendo raros os casos em que eles eram tratados para buscar a cura das suas "doenças". Os maiores problemas enfrentados pelas pessoas deficientes, no que se refere a sua socialização, têm origem no processo à que são